Jang Hoon

Em 1980, durante a ditadura militar na Coreia do Sul, um humilde taxista de Seul é contratado por um jornalista alemão Jürgen Hinzpeter para levá-lo até a cidade de Gwangju. Ao chegar lá, eles se deparam com o lugar tomado pelo governo militar e com os cidadãos, liderados por um grupo de estudantes, reivindicando liberdade. O que começa com uma simples corrida de táxi se torna uma luta pela sobrevivência em meio à Revolta de Gwangju, em maio de 1980.

Um velho e uma adolescente dividem um dormitório num barco de pesca no alto mar, ambos calados, imersos em um ritual de convivência que inclui um “número” de arco e flecha, com o qual eles preveem o futuro de quem solicitar a previsão. Durante dez anos, o velho de sessenta anos vive com a garota de dezesseis, e espera os dias que faltam para o 17º aniversário da garota. Neste dia, eles se casarão. Pescadores os visitam regularmente, alguns tentam abusar da pobre garota inocente, e o velho a defende com o arco e flecha. No entanto, um rapaz aparece e encanta a garota. A relação do velho e da menina fica fortemente abalada. Nada mais será como antes.

Nos últimos dias da Guerra da Coreia (1950-1953), os exércitos do norte e do sul disputam entre si o controle do Monte Hwabaek. No primeiro conflito armado pós-1945, a irracionalidade da guerra atinge seu auge, arrastando a todos para um universo de loucura coletiva. Um a um, os soldados da Companhia Alligator rendem-se à insanidade. Ali, só há uma certeza: eles já estão todos mortos. A guerra é o inferno de cada um.